Técnico da Seleção Brasileira Feminina Sub-17 considera grupo preparado para Mundial
Três anos se passaram desde que a Seleção Brasileira Feminina Sub-17 não se classificou para a Copa do Mundo de 2014 na Costa Rica. O técnico Luiz Antônio Ribeiro e a camisa 9, Ana Vitória, estavam no grupo que não avançou de fase naquele Sul-Americano do Paraguai. Em 2016, a história foi diferente. O Brasil conquistou o vice-campeonato sul-americano e, consequentemente, a vaga para o Mundial da Jordânia.
A trajetória até a Jordânia não foi fácil. Foi trabalhosa e longa. Quando, em 2013, a classificação não foi alcançada, o trabalho não parou. Uma categoria sub-15, uma futura geração sub-17, começou a ser treinada. A treinadora em 2013 e no início da caminhada era Emily Lima, que agora comanda o São José. Luizão era auxiliar e foi promovido a técnico.
Foram anos de treinos, jogos-treinos e amistosos até a formação do grupo que está na Jordânia para a disputa da Copa do Mundo. A experiência vivida no Paraguai, naquele Sul-Americano, trouxe muito crescimento profissional para quem viveu.
– O Sul-Americano não foi uma experiência totalmente positiva, pelos resultados. Mas a gente sempre tira algum proveito, algum resultado. Eu posso dizer que o grupo de 2013 para esse de 2016 tem uma diferença muito grande em termos de responsabilidade. Não só eu como grande parte do grupo tem uma experiência do Sul-Americano desse ano – analisou Ana Vitória.
O grupo do Brasil na Copa do Mundo da Jordânia não é fácil. A estreia será contra a Nigéria, depois, o adversário será a Coreia do Norte e por último, a Inglaterra.
– Nós temos uma Seleção muito qualificada e nós podemos chegar. Eu acredito muito no potencial dessas atletas e tenho certeza que nós vamos estrear bem à frente da Nigéria, uma chave muito difícil, mas temos plena condição de classificação. Foi um aprendizado (o Sul-Americano de 2013)? Foi um aprendizado. Mas agora nós estamos preparados para uma nova fase – concluiu o treinador Luizão.