Campeões do Mundial Sub-17 em 2003, Arouca e Ederson ressaltam importância da Seleção de base

No ano de 2003, a Seleção Brasileira Principal havia acabado tornar-se o único país pentacampeão mundial de futebol e o mundo exaltava o potencial do jogador brasileiro. Naquele ano, nossos atletas Sub-17 confirmaram o que o mundo já sabia ao conquistarem, na Finlândia, a Copa do Mundo da categoria, o terceiro título da competição.

Entre os garotos campeões mundiais, o volante Arouca e o meia Ederson foram dois dos destaques do time comandado pelo técnico Marcos Paquetá. Hoje no Palmeiras, depois de brilhar com a camisa de Fluminense e Santos, Arouca era apenas um menino da base tricolor vestindo a amarelinha diante do mundo.

“Foi muito gratificante representar o Brasil em um Mundial Sub-17. É importante para um jovem em início de carreira ter a responsabilidade de vestir a camisa de seu país em um torneio de visibilidade e isso me ajudou muito. Foi também uma continuidade de um processo, pois eu vinha atuando e me preparando desde a Seleção Sub-15”, relembrou o volante ao site oficial da CBF.

Revelado pelo Fluminense, Arouca hoje pertence ao Palmeiras (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)
Revelado pelo Fluminense, Arouca hoje pertence ao Palmeiras (Foto: Rafael Ribeiro/CBF)

Se Arouca frequentava a Granja Comary desde os 15 anos, Ederson chegou à Seleção em meio a preparação para a competição. Atual herdeiro da camisa 10 do Flamengo, o meia atuou por anos no futebol europeu e, segundo o próprio atleta, o título foi fundamental para levá-lo ao exterior.

“A gente pensava de maneira positiva. Jogando bem e apresentando bom futebol e isso ia dar uma sequência boa para a carreira. Se não tivesse conquistado o torneio, não teria a visibilidade de ir pra Europa. Passei anos lá e tudo por causa desse títuto. Ser campeão sempre dá uma ênfase maior na carreira de cada um no grupo”, contou o jogador.

Ederson fez sucesso na Europa, antes de voltar ao Brasil para jogar pelo Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/divulgação/Flamengo)
Ederson fez sucesso na Europa, antes de voltar ao Brasil para jogar pelo Flamengo (Foto: Gilvan de Souza/divulgação/Flamengo)

Na primeira fase, a Seleção enfrentou Portugal, Camarões e Iêmen, e se classificou como líder do Grupo C, seguido pelos portugueses – que foram goleados pelo Brasil por 5 a 0. Na fase final, os adversários foram Colômbia e Estados Unidos, até chegar ao duelo épico contra a Espanha, de Cesc Fábregas e David Silva. O gol do zagueiro Leonardo – atualmente no Santos – sagrou a seleção tricampeã do mundo na categoria. Algo inesquecível para quem presenciou dentro das quatro linhas.

“Eu lembro muito bem desse campeonato. Esse título foi muito importante para todos. Onde a gente estava, no início da carreira, e para alguns, esse título foi a alavanca. Eu lembro de um grupo maravilhoso, muito unido. Um dos melhores grupos que eu já fiz parte. Estavam todos muito bem, um ótimo ambiente. Quando eu cheguei, a maioria já vinha se preparando há muito tempo, mas eu fui bem recebido mesmo assim. Fizemos um bom sulamericano e fomos muito confiante para o Mundial. Foi algo importante para a minha carreira”, finalizou Ederson.

*Informações de Cbf.com.br.

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