Promessa do Fluminense tem pedido de liminar negado
Em batalha judicial com o Fluminense, o meia Miguel não obteve sucesso em sua primeira tentativa de se desligar do clube. A juíza Daniela Valle da Rocha Muller, da 9ª Vara do Trabalho do Rio de Janeiro, indeferiu o pedido de liminar do jogador para se desvincular do Tricolor das Laranjeiras.
No requerimento, o jovem atleta revelado nas categorias de base do Flu alega débitos de seis meses de FGTS e mais um ano sem o aumento salarial prometido em contrato. Agora ele terá mais 15 dias para apresentar mais fatos à sua petição inicial.
Ninguém da diretoria do clube comenta a situação, mas internamente já se sabe que Miguel não atuará mais com a camisa tricolor. Mesmo que não consiga se desligar do clube, não terá mais clima para jogar pelo Flu e sairá de graça ao fim do seu contrato, que expira em junho de 2022, exceto apareça uma proposta de negociação antes.
Durante a semana foi revelado ainda que o Vasco possui 30% dos direitos econômicos do meia em um acordo feito com o Tricolor. Apesar disso, o pai do jogador, José Roberto Lopes, ignora a questão. Em 2015, Miguel que já fazia parte da base do Fluminense, deixou o clube após seu pai se desentender com a gestão de Peter Siemsen. O destino do jovem foi o Vasco, porém logo depois o jovem retornou para a antiga agremiação, quando o acordo entre os rivais foi costurado.