ARTIGO – Gestão criativa e autossustentabilidade no futebol de base

Por Vitor Prado – Fundador da Rubicup

Ao longo da minha trajetória no futebol, percebi de perto os desafios de viabilizar um projeto sem contar com patrocínios ou grandes apoios. Quando um campeonato nasce, ele precisa ser autossustentável até alcançar visibilidade e estrutura suficiente para atrair empresas interessadas em investir.

No caso da Rubicup, esse foi exatamente o “caminho das pedras”. Desde o início, o projeto surgiu autossustentável, enfrentando todos os desafios de se manter em pé sem depender de terceiros. Para citar um exemplo, consegui transmitir todos os jogos da Série Ouro sem custo algum para as equipes. Tudo foi viabilizado a partir das taxas de inscrição e arbitragem, que foram integralmente reinvestidas no campeonato.

Com esse esforço, além da estrutura da competição, conseguimos oferecer uma plataforma completa, com jogos em tempo real, premiações e finais realizadas em estádios. Cada recurso arrecadado foi destinado a fortalecer a experiência de atletas e clubes participantes, garantindo qualidade e profissionalismo.

Foto: Reprodução/ Rubi Cup

Mesmo diante dos desafios, a Rubicup transformou cada obstáculo em oportunidade. Além de sustentar o campeonato, buscamos valorizar atletas e equipes, garantindo que seus jogos fossem transmitidos e alcançassem mais pessoas. O resultado desse esforço foi expressivo: em um levantamento das transmissões realizadas, somamos quase 30 mil visualizações apenas na segunda edição do campeonato.

Isso reforça que, com dedicação, criatividade e gestão eficiente, é possível superar os desafios e construir projetos sólidos, mesmo sem o suporte inicial de grandes patrocinadores. A Rubicup é a prova de que acreditar no propósito e investir em cada detalhe pode gerar grandes resultados para o futebol de base.

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