“Foi uma sensação incrível, sensação de dever cumprido”, diz destaque do Botafogo na final
Disputa por pênaltis é sempre um momento tenso, principalmente em final de campeonato. É o momento que separa os homens dos meninos, dá aquele frio na barriga, aquela pressão de saber que todos os holofotes estão voltados para os cobradores e goleiros e o profundo sentimento que tudo pode ir por água abaixo por causa de qualquer erro. Esse mix de sentimentos é o que passa na cabeça de cada atleta que já passou por essa situação.
No último sábado (16), a garotada do Botafogo passou por essa experiência ao decidir nas penalidades máximas o título da Taça Guanabara Sub-20 contra o Fluminense. Sereno e ciente do papel que desempenhou em campo, o goleiro alvinegro Victor Hugo, que se agigantou ao defender duas cobranças, foi um dos heróis na conquista do Glorioso.
“Foi uma sensação incrível, sensação de dever cumprido. Fiquei extremamente feliz por ter alcançado o nosso objetivo e mais ainda por ter sido campeão do jeito que fomos. Tivemos a defesa menos vazada e eu pude ajudar a equipe pegando dois pênaltis na final, foi uma coisa inimaginável”, descreve Victor.
O jovem arqueiro aproveita a oportunidade para enaltecer sua relação com Marcelo Inácio, treinador de goleiro do clube, e a capacidade do preparado em analisar com precisão os cobradores adversários, além de exaltar o trabalho duro que vem realizando com seus companheiros de posição.
“Trabalho com o Marcelo desde o Juvenil, sempre tive um respeito e um carinho muito grande por ele e pelo seu trabalho. Nos pênaltis ele é fora de série, parece que tem uma bola de cristal, quase não erra os cantos. Nós goleiros, tentamos tirar o máximo de proveito do entendimento que ele nos passa e com certeza, isso me ajudou muito na hora da decisão. Eu, Diego, Lucão, Claysson e Matheus trabalhamos juntos desde o juvenil e o trabalho sempre foi muito bom, um eleva o nível do outro nos treinamentos e por isso acredito que estamos a cada dia melhor preparados”, afirma.
Além desse trabalho específico que Marcelo presta, o Botafogo promove, em processo de rotação, os goleiros ao profissional para realizarem treinos com os preparadores Paulo Rui e Jorcey Anísio, além de trocarem experiências com Saulo, Hélton Leite e o ídolo Jefferson.
“Essa rotina me faz crescer muito, como pessoa e como atleta. Saber que estou treinando em um time que tem na história excelentes goleiros me motiva cada vez mais, além de poder treinar com um ídolo (Jefferson) não só para o clube, mas para mim também. Eles me dão conselhos, experiências de carreira e de vida. Com certeza, não poderia ter uma base melhor para evoluir”, finaliza o arqueiro.
Confira aqui como foi a partida e o desempenho de Victor Hugo na grande final: