Rubi Cup vira palco na reconstrução do Nacional/SP, que revela promessa de 13 anos

O Nacional Esporte Clube, um dos clubes mais tradicionais e centenários de São Paulo, vive um período de verdadeira reconstrução. À frente desse processo está Bruno Gabrieli, profissional com longa trajetória no futebol argentino, passagem pela seleção de base e experiência em equipes profissionais do país vizinho.
Ao assumir a coordenação do futebol de formação do Nacional, Bruno encontrou um cenário desafiador: apenas a categoria sub-20 estava em atividade, um retrato que não condizia com a grandeza e a história do clube.
Meses depois, o panorama mudou completamente. Com metodologia sólida, conhecimento internacional e muito trabalho diário, Bruno conseguiu reestruturar toda a base do Nacional, que hoje conta com as categorias sub-10, sub-11, sub-12, sub-13, sub-14, sub-15, sub-16, sub-17, sub-18 e sub-20.
Consolidar dez categorias em tão pouco tempo é um feito raro no futebol brasileiro, sobretudo em clubes que vinham enfrentando dificuldades nos últimos anos. Mas Bruno mostrou que, com profissionalismo, planejamento e uma filosofia bem definida, é possível reerguer uma instituição e devolver a ela sua identidade formadora.

O trabalho, no entanto, está longe de acabar. A missão agora é ainda maior: recolocar o Nacional na prateleira dos clubes fortes e competitivos do futebol de base, onde sempre esteve ao longo de sua história. Para isso, competições de alto nível se tornam fundamentais no desenvolvimento e exposição dos atletas.
A Rubi Cup, torneio que vem ganhando grande destaque em São Paulo, tem cumprido esse papel ao reunir grandes clubes, projetos sociais e jovens em busca de oportunidade.
Foi justamente nessa competição que o Nacional encontrou um de seus novos talentos: o goleiro Eduardo Manoel da Silva, de 13 anos, revelado pelo projeto social Americanópolis. Observado durante a Rubi Cup, Eduardo foi integrado ao elenco, já atua em competições oficiais e hoje representa uma peça importante na nova fase da base azul e branca.

A captação bem-sucedida do jovem goleiro simboliza o impacto imediato da nova filosofia implantada no clube. A estrutura reacendeu, os treinos se multiplicaram, as categorias ganharam vida e o Nacional voltou a se movimentar como um verdadeiro formador de atletas.
A reconstrução segue em curso, mas os primeiros resultados já mostram que o clube está novamente no rumo certo. Com o trabalho de Bruno e a dedicação de todos envolvidos, o Nacional Esporte Clube dá sinais claros de que está retomando seu lugar no cenário do futebol de base paulista e preparando uma nova geração de talentos para escrever os próximos capítulos dessa história centenária.








